O que antecede o fogo
- flaviaibri
- 16 de ago.
- 2 min de leitura
Antes de uma fogueira iluminar a noite, existe sempre um instante sutil: a faísca.
É ela que, silenciosa, inaugura o fogo.
Nos processos de autoconhecimento não é diferente.
A transformação não acontece de repente — ela começa no despertar, naquele estalo quase imperceptível que provoca movimento e acende dentro de nós a chama da mudança.

Mas é importante lembrar: transformar-se não é um caminho fácil. Requer coragem para encarar as próprias sombras, desapegar de velhas crenças e se permitir olhar para dentro.
E, muitas vezes, também exige ter boas mãos ao lado — pessoas que apoiam, sustentam e lembram que não precisamos atravessar tudo sozinhos.
E ainda assim, há um aprendizado essencial: saber usar o fogo na medida certa.
Porque tudo em nós é luz e sombra. Assim como o fogo pode iluminar e aquecer, também pode queimar e destruir.
O equilíbrio está em aprender a reconhecer essas forças dentro de nós e escolher conscientemente como colocá-las em movimento.
Quem antes não sabia se olhar, passa a se reconhecer.
Quem antes não se entendia, aprende a se compreender.
E como o fogo, que nunca mais volta a ser lenha, o ser humano que desperta nunca mais volta a ser o mesmo.
Foi exatamente isso que vi acontecer com as minhas mentees ao longo dos últimos 6 meses do programa V.Mentoring da VaS Continnum.
Elas tiveram a coragem de dar o primeiro passo. Encontraram apoio na caminhada. Alimentaram a chama.
E hoje são a prova viva de que, quando nos permitimos acender por dentro, a transformação se torna inevitável — e irreversível.
Porque não existe linha de chegada no autoconhecimento. Existe um eterno caminhar, um evoluir contínuo. E a cada passo, a faísca se renova, reacendendo o fogo que nos move.





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