Em um mundo cada vez mais frágil, ansioso, não-linear e incompreensível (bem-vindo ao mundo BANI), onde ainda estamos tentando nos recuperar de uma pandemia global e entender o verdadeiro impacto do work life blend em nossa saúde mental, eu muitas vezes fico pensando: por que o assunto autoconhecimento não recebe tanto holofote quanto deveria?
Existe uma pandemia silenciosa, a da falta de autoconhecimento e o seu impacto é perigoso! Porque é justamente a ausência do olhar para dentro que nos impede de perceber os sinais de alerta e ajustar o rumo, parar, ou ainda reconhecer a necessidade de pedir ajuda.
Como estamos sempre sendo impulsionados a dar mais, entregar mais rápido, fazer mais com menos, tudo ao mesmo tempo, vamos nos afastando da contínua exploração necessária de nós mesmos.
Sem se conhecer bem, suas virtudes e preferências, o que gosta e não gosta, fica difícil de saber o que se quer (e o que não se quer também!).
Mas, se estamos em constante transformação, mudando o que pensamos e queremos, como é possível se autoconhecer? E aqui entra uma outra palavrinha fundamental: autoestima.
Autoestima não é sobre beleza, corpo e cabelo e sim sobre se sentir confortável com a sua própria pele. É sobre a sua relação de amor com você mesmo.
Autoconhecimento significa ser honesto consigo mesmo e, assim, controlar melhor as suas emoções e ações. Autoestima é sobre além de se conhecer, se aceitar do jeito que é.
O convite é para investir em identificar suas preferências comportamentais, perfil psicológico, seus valores. Investir no seu capital social, em se conectar e trocar com pessoas que possam te agregar valor, conhecimento e inspiração!
E seja inspiração para alguém também, inclusive, e por que não, para si mesmo?
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